Com o advento da Internet, as micronações fictícias de todo o mundo puderam se comunicar e começaram uma intensa integração. Em 1992, foi fundada a primeira micronação na América Latina: o Reino do Porto Claro. O fundador, Pedro Aguiar, pioneiro no micronacionalismo latino-americano, divulgou seu país na Internet a partir de 1996 e com isso deu o passo maior para o surgimento de mais micronações, no Brasil e em outros países. Poucos meses depois, levemente inspirada no projeto portoclarense, nasceu o Sacro Império de Reunião, fundado por Cláudio de Castro. Em poucos anos, já havia algumas centenas de micronações cadastradas em todos os continentes, sendo que quase um quinto delas era lusófona (ou seja, falante de português).
O início dos anos 2002 foi o período de produção mais intensa para o micronacionalismo lusófono. Havia uma pluralidade de micronações ativas, cada uma como forte atividade doméstica uma ampla quantidade de cidadãos. A atuação diplomática ocorria em fóruns como a Organização das Micromonarquias Lusófonas, a Organização Latino-Americana de Micronações, e a Organização das Micronações Unidas. Com o tempo, contudo, a maioria das micronações existentes naquela época acabaram se tornando inativas e deixaram de existir.
Atualmente, as mais tradicionais micronações brasileiras são o já mencionado Sacro Império de Reunião, o Reino da Itália, o Reino de Pathros e o Império Alemão, todos os três fundados em 2002.