Vyšehrad, Praga, 24 de agosto de 2019 – Edição 26
Frieden Europas
Assinatura do Tratado do Neuschwanstein sela unidade e paz na Europa
Foram necessários vários dias de trabalho e conversações entre os mandatários e representantes dos Estados da Europa, mas finalmente o sonho de uma geração foi alcançado. Nas páginas do tratado assinado à sombra do belíssimo castelo de Neuschwanstein, Alemanha, Portugal, Espanha, Andorra, França, Itália, Eslávia, Escandinávia e Rússia lançam as bases da mais ousada iniciativa diplomática da década.
Sob a mediação do imperador Wilhelm III os signatários tomaram decisões sobre delicadas lacunas que há muito demandavam uma contundente e assertiva resposta diplomática destacando-se, particularmente, uma definição quanto às fronteiras nacionais europeias e o destino dos territórios não-reclamados do continente. A partir do Tratado, as nações europeias renunciam à expansão territorial no continente, se comprometem a preservar os territórios nullius frente eventuais tentativas de instalação de projetos nacionais desassociados do cosmo cultural local e demarcam todos os limites territoriais que conformam o mapa europeu.
É inegável que esta norma carrega em seu conteúdo o propósito de por fim às querelas territoriais que volta-e-meia embaralham os mapas da Europa, sobretudo com o destino inusual (e, a partir de agora, ilegal) de transferências territoriais quando da dissolução da personalidade de Estado europeu ou às tentativas rocambolescas de “reserva privada” ou de anacrônica colonização de territórios transcontinentais por metrópoles sem identificação cultural. É o fim da farra geográfica.
Na esteira da pacificação continental, o Tratado também prevê a criação de uma entidade que corporifique o senso comunitário entre os países europeus. O formato, estrutura e designação desta “União Europeia” serão objeto de um congresso já previsto para ser realizado em Füssen, Alemanha, ocasião em que também deverão ser assinaladas diversas outras providências que coloquem em marcha os mecanismos de intercâmbio e cooperação entre os Estados europeus criados em Neuschwanstein.
Novas Fronteiras
O espírito de Neuschwanstein inspira também mudanças no mapa europeu. A Alemanha, por exemplo, decidiu pela transferência da ilha de Bornholm, no Mar Báltico, à Escandinávia. Este mesmo país, por sua vez, acaba de encenar a mais significativa expansão territorial da Europa sobre as Ilhas Faroé, Islândia e Groenlândia após o estabelecimento do protetorado escandinavo sobre Asgard. O Reich alemão também transferirá o arquipélago de Malta para a Itália; o território da Bósnia e Herzegovina passará à Eslávia; e o Principado de Liechtenstein será futuramente convertido em Estado independente a ser regido pelo príncipe eslavo Thomas de Karácsony-Maryen.
Ao futuro reserva-se, possivelmente através do vindouro Congresso de Füssen, o final das últimas controversas territoriais no continente, como a Finlândia e as ilhas britânicas.
Cartografia Europeia
Com a assinatura do Tratado o mapa europeu passa a reconhecer formalmente a existência de dezesseis Estados entre independentes e protetorados: Portugal, Espanha, Andorra, França, Suíça, Alemanha, Itália, San Marino, Vaticano, Eslávia, Pathros, Escandinávia, Asgard, Hagaen, Bugolávia e Rússia. Cogita-se que o Congresso de Füssen ou outra entidade dele derivada produza oportunamente a cartografia oficial do continente europeu com os territórios demarcados no Neuschwanstein.