Regnum Borussiæ

PRIMA PROCLAMATIO MAIESTATICA BORUSSICA

AROLUS QUARTUS HENRICUS, nascido Conde Alfons-Filip von Hohenzollern zu Bistritz, por intercessão da Divina Providência e sob a Augusta Benevolência de Sua Imperial e Germânica Majestade, magnificente e altaneiro Monarca da Prússia, cujo domínio se estende desde os confins etéreos de Memel a Johhanisburg, na aurora resplandecente do Oriente, até as veneráveis ribeiras de Putzig a Strasburg, no crepúsculo solene do Ocidente, Senhor supremo das antigas e históricas terras que vão da nobre Pomerânia até os sítios augustos de Brandemburgo, onde foi feito gloriosamente Margrave e protetor dessa venerável Marca, cujas fronteiras ecoam a história de nossos ancestrais e carregam a nobreza que une a Prússia ao Império Alemão, Príncipe entre os nobres germânicos, Grande Eleitor do Sacro Império Alemão, em sua majestade e esplendor, Duque da Estremadura, pelo Reino Unido de Portugal e Algarves, e de Arzila, pelo Reino Unido de Nova Astúrias e Santiago, Conde Imperial e guardião das terras sagradas de Bistritz, por este glorioso Império Alemão, baluarte das dignas terras de Flandres, Grão-Conde de Plovdiv, pelo Império Búlgaro, Marquês de Vila Viçosa, Conde d’Ourém, Senhor e Protetor de Ceuta, todos pelo Reino Unido de Portugal e Algarves, Barão de Petegem, pelo Reino de Nova Normandia etc., Grão-Mestre venerável da sublime Ordem da Águia Prussiana, adornado com o Grão-Colar da venerada e antiquíssima Ordem da Cruz de Ferro, enobrecido com o Grão-Colar da excelsa e Mais Nobre Ordem de Otto o Grande, ambas deste augusto Império Alemão, condecorado com o Grão-Colar da distinta Ordem Suprema de Cristo, agraciado com o Grão-Colar da prestigiosa e Honorável Ordem da Estrela do Patriarcado, ambas pelo Vaticano, Cavaleiro Comendador da resplendente e Ilustríssima Ordem do Cisne, deste excelente Império Alemão, nobre Cavaleiro da Imperial e augusta Ordem da Águia Nemânica, pelo Reino do Grande Estado Sérvio, distinto Cavaleiro da serena Ordem da Coroa Normanda, pelo Reino da Escandinávia, Cavaleiro da Nobilíssima Ordem Grã-Ducal do Leão de Flandres, pelo Reino de Nova Normandia e Oficial insigne da Nobilíssima Ordem Real do Leão Azul, do Reino Unido de Nova Astúrias e Santiago, etc., em seu poder e prerrogativas, traz saber ao povo prussiano Sua régia vontade, quer que todos vejam e leiam sua

PRIMEIRA PROCLAMAÇÃO MAJESTÁTICA PRUSSIANA

roclamação de Sua Majestade Carolus IV Henricus, Rei da Prússia, Margrave de Brandemburgo, Grande Eleitor do Sacro Império, a Todos os Nobres e Populares de Nossas Amadas Terras, Sob o Olhar da Providência Eterna e o Amparo dos Santos Patronos Prussianos,

Aos olhos de Deus e de todos os homens, sob a luz perpétua que desde tempos imemoriais ilumina os destinos das coroas e dos tronos, venho hoje, nesta ocasião de grande solenidade e relevância histórica, comunicar ao nosso povo a decisão que, sob o signo da sabedoria e do zelo pela tradição, vem selar uma nova era para a nossa augusta e invicta Prússia.

Após cuidadosa reflexão e inspirados pela claridade de espírito que só a intercessão da Divina Providência é capaz de conceder, anunciamos, com o esplendor de nosso título e a dignidade de nossa Casa, que a língua sagrada e cerimonial de nosso Reino será, doravante, o venerável e eterno Latim. Lingua aeterna, lingua sapientiae, lingua sacra, o latim agora ressoará nas salas de conselho, nas proclamações dos éditos reais, nos decretos que guiam o Reino e nas orações que elevamos aos céus, garantindo que as palavras da Casa de Hohenzollern-Bistritz ecoem com o peso e a dignidade dos antigos.

Lingua nobilis et aeterna,” a língua dos césares e dos santos, é a escolha que realizamos para vincular nossa Prússia às raízes mais augustas da tradição ocidental. Este ato não é apenas um tributo à memória de nossos antepassados e ao legado de sabedoria e cultura que nos legaram; é, sobretudo, um gesto de renovação e de fortalecimento dos laços que unem nossa Prússia ao Sacro Império, de quem somos filhos leais e defensores resolutos. Tal como os césares, Dominus et Salvator, governaram com justiça, a língua latina nos acompanhará como uma guia e símbolo de nossa missão régia de defender o bem comum e exaltar os valores eternos da ordem e da virtude.

Nossa Mão, sob o signo eterno dos Hohenzollern e o favor dos santos e anjos que sobre nós vigiam, decreta:

que a língua latina será empregada em todas as cerimônias de alta pompa, em todas as proclamações de éditos de nobreza e em cada decreto que a nós venha de nossa augusta Casa. Lex sacra será o latim, como o pilar de nosso templo de valores e de honra, e cada um de nossos súditos, nobres e populares, é convocado a honrar este decreto, que não é apenas o anúncio de uma nova língua, mas o símbolo de uma nova era que nasce sob a luz de nossa coroa e o peso de nossa história.

Elevamos nossa voz aos céus e proclamamos, perante a face de Deus e a memória dos nossos patronos sagrados, que esta decisão não é transitória, mas sim um compromisso perene, uma oferenda às gerações vindouras. “Ad perpetuam rei memoriam,” este será o testemunho de nossa união com o Sacro Império e da reverência pela língua que é o corpo da sabedoria e da santidade. A partir de hoje, e para sempre, o povo prussiano verá em cada palavra que de nossa corte emana o sinal da continuidade, da honra e da nobreza.

Vivat Prussia! Vivat Imperium!

Que Deus abençoe esta nobre decisão, que seja para nós todos um laço sagrado e uma via para a glória de nossa terra e a perpetuidade de nossa cultura. Confiamos ao Nosso Senhor e aos santos patronos de Brandemburgo que guiem nosso povo e a nobreza prussiana, agora e sempre.

Feita esta proclamação em nosso Palácio Real, sob o símbolo e a autoridade que a coroa nos concede, em honra de nossos ancestrais e em compromisso com o destino eterno da Prússia.

 

Dado e passado no Palácio de Charlottenburg, na boa cidade de Berlim,
ao 30º dia de outubro do corrente ano de 2024, que é o 2º ano de Sua Majestade o Rei da Prússia,
23º ano do Império Alemão e o 1º de Sua Germânica Majestade o Kaiser.

 

Vester Rex Borussiae,