ÉDITO APOSTÓLICO
COGNITIO VERITATIS
Catedral Arquiepiscopal de Mainz, no Reich Alemão
QUE declara anátema o apóstata da Fé
Nós, Alfons-Filip von Hohenzollern zu Bistritz, chamado de Sua Majestade Real o Rei Karl IV Heinrich da Prússia, pela Divina Providência, ad interim no Exercício do Múnus de Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé e no posto de Cardeal Camerlengo da Igreja Católica Apostólica Romana Micronacional, a CEMIC, em comunhão plena com o Sagrado Colégio dos Cardeais, e sob a tutela invisível dos Santos Mártires e Confessores de nossa fé, dirijo-me a vós, sob olhar do Beato Patriarca.
Aos veneráveis irmãos no episcopado e ao clero, aos monges e monjas de ordens contemplativas, aos fiéis leigos, aos catecúmenos percorrendo o caminho da iluminação, e a todos aqueles que, pela providência divina, recebam esta carta, saúde, paz e bênção apostólica.
Enquanto guardião temporário do legado de São Pedro, cujas chaves abriram os portais do Céu, venho, com pesar e gravidade, trazer à luz uma matéria de urgente atenção e de inegável gravidade espiritual.
Foi trazido ao meu conhecimento, após deliberações extensas e ponderadas com os mais elevados teólogos e canonistas da Santa Madre Igreja, que um indivíduo conhecido entre nós como Pedro Azevedo, batizado e confirmado na fé católica, tendo recebido o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo e estando assim incorporado ao Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, desviou-se gravemente do caminho da retidão, inclusive tomando para si o absurdo e herético nome de “Sua Beatitude Patriarca Dom Henrique Azevedo I”.
ENTÃO,
Pedro Azevedo, por meio de atos e declarações públicas e privadas, cometeu o grave pecado da apostasia, que é o repúdio total e obstinado dos dogmas e ensinamentos de nossa Santa Fé, inclusive fragmentando a Sagrada Fé ao fundar seita e enganar os bons fiéis de boa-fé. Tal ato não é somente uma rejeição pessoal da salvação oferecida por Cristo, mas um ataque direto à unidade e santidade da Igreja Universal, fundada sobre o sangue dos mártires e fortificada pela verdade revelada.
PORTANTO,
Sob a autoridade de Deus Todo-Poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, e dos Santos Cânones, e por nossa própria autoridade, concedida pela Cátedra de Pedro através de Sua Beatitude o Patriarca da Igreja Antônio, declaramos e proclamamos que
excommunicamus et anathematizamus Pedro Azevedo.
Isso significa, enfim, que ele está cortado da comunhão da Igreja, privado dos sacramentos e de todas as bênçãos espirituais e temporais que a Igreja confere para a salvação de sua alma.
Admoestamos todos os fiéis que evitem associação com o dito Pedro Azevedo, para que não sejam cúmplices em suas obras e para que sua alma possa, pela graça de Deus e pela intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria e de todos os santos, ser levada ao arrependimento.
Rogamos a Deus, em sua infinita misericórdia e justiça, que ilumine a alma de Pedro Azevedo, trazendo-o de volta ao caminho da verdade e da salvação, sob a guia do Santo Espírito.
NESTE SENTIDO,
specificamus denique poenam impositam Pedro Azevedo nunc excommunicato:
Excomungamos Pedro Azevedo, que por seus atos de apostasia, excluiu-se da comunhão eclesiástica, privando-se de receber os sacramentos e participar da vida litúrgica da Igreja.
Além disso,
pronunciamos um anátema sobre Pedro Azevedo. Em sinal de nossa profunda tristeza e um chamado ao arrependimento, que este anátema sirva como uma severa admoestação ao seu espírito, para que ele possa refletir sobre a gravidade de suas ações e retornar ao redil de Cristo.
Admoestamos,
todos os fiéis a manterem-se afastados das obras e palavras de Pedro Azevedo, para que não sejam levados ao erro. A comunhão com um excomungado pode manchar a pureza da fé e colocar em risco a salvação da própria alma.
Conclamamos,
todos os fiéis a orar pela conversão de Pedro Azevedo, para que ele possa encontrar o caminho de volta à fé e à comunhão com a Igreja. A penitência e a oração são poderosas armas contra o erro e a heresia.
Por fim,
invocamos a intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, de São José, seu castíssimo esposo, dos Apóstolos, Mártires e de todos os Santos, para que a luz da verdade possa brilhar sobre Pedro Azevedo e sobre todos que se desviaram do caminho da salvação.
Que a misericórdia do Altíssimo, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade, prevaleça sobre a justiça. Que o Espírito Santo, fonte de todo consolo e guia para a verdade, restaure Pedro Azevedo e todos os que erraram à plenitude da fé.
Dado em nossa Cúria, na Catedral Arquiepiscopal de Mainz, no Império Alemão,
sob o nosso selo e assinatura, no dia de dezenove de janeiro do ano de dois mil e vinte e quatro da Graça de Nosso Senhor,
dia de São Sebastião.
ALFONS-FILIP VON HOHENZOLLERN ZU BISTRITZ
Rei da Prússia
Cardeal Camerlengo da Santa Igreja Romana, CEMIC