Deutsches Reich
Mensagem de Sua Germânica Majestade Imperial à cidadania alemã e à comunidade internacional em ocasião das celebrações pelo aniversário de 21 anos da Fundação do Império Alemão
Munique, 17 de outubro de 2023.
Sehr geehrte Damen und Herren,
Ao completarmos o vigésimo primeiro aniversário de fundação do Império Alemão, em meio às celebrações e já tradicionais atribuições de honras e condecorações designadas àqueles destacados micronacionalistas que contribuem, diuturnamente, para a continuidade tanto do Estado alemão quanto do micronacionalismo lusófono, nos convém oferecermos à comunidade em geral a perspectiva alemã sobre o estado das coisas de nosso hemisfério linguístico.
Em abril de 2020, quando a comunidade lusófona se encontrava sob ataque de agentes que lhe pretendiam semear dissenso e divisão para colher caos e discórdia, da Alemanha fizemos um chamamento à unidade e à paz que culminou na realização da II Microcon e, ali, na assinatura de uma Declaração onde juntos cristalizamos para nossa constelação de Estados uma coleção de indeléveis princípios de convivência internacional assinada então pelos 20 países partícipes daquela conferência, além da fundação da Comunidade de Microestados Lusófonos.
Ao longo dos três anos e meio passados desde tais episódios, superamos não somente uma pandemia global que perturbou a vida de bilhões de pessoas, mas também aquele insidioso esforço de fracionamento do micronacionalismo brasileiro empreendido por indivíduos que, hoje expelidos, não transitam mais no seio de nossa comunidade. Como um só corpo resiliente e altivo, a lusofonia enfrentou e derrotou inequivocamente o preconceito, a soberba e o ódio.
Gozamos hoje, no entanto, de uma paz ambivalente. Se, por um lado, seus dois principais centros de gravidade encontrados nas comunidades de Estados sul-americanos e europeus têm trabalhado para restaurar entre si confiança mútua e para construir uma pauta diplomática conjunta que lhes permita promover o intercâmbio de experiências e práticas de state-building tão diversas, representando assim potencialmente um necessário e importante ponto de viragem na forma como as relações políticas e sociais se desenrolam em nosso micromundo, por outro resta impossível afastarmos a sensação de que um longo inverno tenha com efeito se abatido sobre nossa comunidade.
Sutil, é um inverno de criatividade, de iniciativa e de responsabilidade, prolongado pela natureza imprevisível da vida e agravado pela disseminação de uma pletora de mídias e redes sociais que dissolvem a atenção e efetivamente proíbem ao micronacionalista uma visão ampla, ecumênica e irrestrita sobre os eventos da lusofonia – e seus resultados infelizes são óbvios: na América do Sul e na Europa, em torno de dez Estados foram oficialmente encerrados ou simplesmente abandonados, seus líderes cedendo ao desinteresse e sob o peso da empreitada, um número equivalente à metade dos signatários da Declaração da II Microcon. Cada um, uma perda irreparável.
Acreditamos na Alemanha que este cenário apenas será revertido com a promoção de um ímpeto agregador, que faça coalescer os esforços dos mais variados Estados remanescentes e vindouros em torno da criação de novas avenidas de integração e ação, que ofereçam à cidadã e ao cidadão de cada país novas plataformas onde empreguem e desenvolvam suas habilidades e interesses em contribuição à longevidade deste mundo que respeita a tudo e a todos. O objetivo pinacular do governante micronacional, deve ser, sempre, a preservação de ambientes, doméstico e internacional, que propiciem a sua cidadania uma experiência sociopolítica e cultural interessante, plena e saudável, provocando criatividade e iniciativa e ensejando, acima de tudo, honestidade e responsabilidade.
Ao mesmo tempo, é mister incutirmos em meio aos cidadãos a vital necessidade de se estabelecer um senso de obrigações para com sua respectiva nação, ou, melhor, uma coleção de hábitos de cidadania que sirva a todos os micronacionalistas como causa de que busquem se envolverem com a sociedade em que se encontram inseridos, que procurem manterem-se informados e estejam abertos a transigir, que valorizem e respeitem seus governos e colaborem de forma plena na construção do bem comum. Será apenas com o empenho de todos que poderemos suplantar as agruras que hoje enfrentamos.
Na Alemanha, é chegada a hora de reavivarmos o poder executivo através da nomeação de um novo Chanceler do Reich que junto da Coroa tome as providências necessárias ao resgate de nosso dinamismo político doméstico e faça destarte unir-se o espírito alemão de indústria e de liderança às iniciativas internacionais postas em movimento no sentido de fortalecer o mundo de que compartilhamos. Política externa se inicia em casa.
Firmamos ainda em 2020 o compromisso de estar ao lado da comunidade lusófona em tempo de adversidade, e entendemos que as dificuldades encaradas atualmente podem, sim, ser superadas com dedicação coletiva. Assim, é fundamental para que cimentemos o senso de fraternidade lusófona que relancemos a Comunidade de Microestados Lusófonos, fazendo despertar por este órgão multilateral renovado interesse, atraindo também países mais jovens que desejem integrarem-se à cena diplomática de nosso sistema de microestados. Dar promoção contínua aos princípios elencados na Declaração da II Microcon é indispensável à conservação da lusofonia.
Seguimos no Império Alemão firmes e resolutos, conscientes de nosso propósito na construção de um micronacionalismo próspero na diversidade, e na expectativa de encontrar dentre nossos aliados e parceiros, tão bem quanto a própria cidadania alemã, a boa vontade que é essencial para que enfim façamos chegar a toda a lusofonia uma airosa e perene primavera.
Saudações alemãs,
Guilherme III Luís, Imperador Alemão.
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Deutsches Reich
Mensagem de Sua Germânica Majestade Imperial à cidadania alemã e à comunidade internacional em ocasião das celebrações pelo aniversário de 21 anos da Fundação do Império Alemão
Munique, 17 de outubro de 2023.
Sehr geehrte Damen und Herren,
Ao completarmos o vigésimo primeiro aniversário de fundação do Império Alemão, em meio às celebrações e já tradicionais atribuições de honras e condecorações designadas àqueles destacados micronacionalistas que contribuem, diuturnamente, para a continuidade tanto do Estado alemão quanto do micronacionalismo lusófono, nos convém oferecermos à comunidade em geral a perspectiva alemã sobre o estado das coisas de nosso hemisfério linguístico.
Em abril de 2020, quando a comunidade lusófona se encontrava sob ataque de agentes que lhe pretendiam semear dissenso e divisão para colher caos e discórdia, da Alemanha fizemos um chamamento à unidade e à paz que culminou na realização da II Microcon e, ali, na assinatura de uma Declaração onde juntos cristalizamos para nossa constelação de Estados uma coleção de indeléveis princípios de convivência internacional assinada então pelos 20 países partícipes daquela conferência, além da fundação da Comunidade de Microestados Lusófonos.
Ao longo dos três anos e meio passados desde tais episódios, superamos não somente uma pandemia global que perturbou a vida de bilhões de pessoas, mas também aquele insidioso esforço de fracionamento do micronacionalismo brasileiro empreendido por indivíduos que, hoje expelidos, não transitam mais no seio de nossa comunidade. Como um só corpo resiliente e altivo, a lusofonia enfrentou e derrotou inequivocamente o preconceito, a soberba e o ódio.
Gozamos hoje, no entanto, de uma paz ambivalente. Se, por um lado, seus dois principais centros de gravidade encontrados nas comunidades de Estados sul-americanos e europeus têm trabalhado para restaurar entre si confiança mútua e para construir uma pauta diplomática conjunta que lhes permita promover o intercâmbio de experiências e práticas de state-building tão diversas, representando assim potencialmente um necessário e importante ponto de viragem na forma como as relações políticas e sociais se desenrolam em nosso micromundo, por outro resta impossível afastarmos a sensação de que um longo inverno tenha com efeito se abatido sobre nossa comunidade.
Sutil, é um inverno de criatividade, de iniciativa e de responsabilidade, prolongado pela natureza imprevisível da vida e agravado pela disseminação de uma pletora de mídias e redes sociais que dissolvem a atenção e efetivamente proíbem ao micronacionalista uma visão ampla, ecumênica e irrestrita sobre os eventos da lusofonia – e seus resultados infelizes são óbvios: na América do Sul e na Europa, em torno de dez Estados foram oficialmente encerrados ou simplesmente abandonados, seus líderes cedendo ao desinteresse e sob o peso da empreitada, um número equivalente à metade dos signatários da Declaração da II Microcon. Cada um, uma perda irreparável.
Acreditamos na Alemanha que este cenário apenas será revertido com a promoção de um ímpeto agregador, que faça coalescer os esforços dos mais variados Estados remanescentes e vindouros em torno da criação de novas avenidas de integração e ação, que ofereçam à cidadã e ao cidadão de cada país novas plataformas onde empreguem e desenvolvam suas habilidades e interesses em contribuição à longevidade deste mundo que respeita a tudo e a todos. O objetivo pinacular do governante micronacional, deve ser, sempre, a preservação de ambientes, doméstico e internacional, que propiciem a sua cidadania uma experiência sociopolítica e cultural interessante, plena e saudável, provocando criatividade e iniciativa e ensejando, acima de tudo, honestidade e responsabilidade.
Ao mesmo tempo, é mister incutirmos em meio aos cidadãos a vital necessidade de se estabelecer um senso de obrigações para com sua respectiva nação, ou, melhor, uma coleção de hábitos de cidadania que sirva a todos os micronacionalistas como causa de que busquem se envolverem com a sociedade em que se encontram inseridos, que procurem manterem-se informados e estejam abertos a transigir, que valorizem e respeitem seus governos e colaborem de forma plena na construção do bem comum. Será apenas com o empenho de todos que poderemos suplantar as agruras que hoje enfrentamos.
Na Alemanha, é chegada a hora de reavivarmos o poder executivo através da nomeação de um novo Chanceler do Reich que junto da Coroa tome as providências necessárias ao resgate de nosso dinamismo político doméstico e faça destarte unir-se o espírito alemão de indústria e de liderança às iniciativas internacionais postas em movimento no sentido de fortalecer o mundo de que compartilhamos. Política externa se inicia em casa.
Firmamos ainda em 2020 o compromisso de estar ao lado da comunidade lusófona em tempo de adversidade, e entendemos que as dificuldades encaradas atualmente podem, sim, ser superadas com dedicação coletiva. Assim, é fundamental para que cimentemos o senso de fraternidade lusófona que relancemos a Comunidade de Microestados Lusófonos, fazendo despertar por este órgão multilateral renovado interesse, atraindo também países mais jovens que desejem integrarem-se à cena diplomática de nosso sistema de microestados. Dar promoção contínua aos princípios elencados na Declaração da II Microcon é indispensável à conservação da lusofonia.
Seguimos no Império Alemão firmes e resolutos, conscientes de nosso propósito na construção de um micronacionalismo próspero na diversidade, e na expectativa de encontrar dentre nossos aliados e parceiros, tão bem quanto a própria cidadania alemã, a boa vontade que é essencial para que enfim façamos chegar a toda a lusofonia uma airosa e perene primavera.
Saudações alemãs,
Guilherme III Luís, Imperador Alemão.
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