Tratado do Neuschwanstein

Congresso de Füssen

Alemanha Itália França Escandinávia  Espanha
Portugal Sérvia Rússia Andorra Turquestônia

Relatório sobre reunião de 13 de maio de 2021

Füssen, 13 de março de 2021.

O Congresso de Füssen se reuniu neste dia 13 de março para avaliar a crise de sucessão que se abateu por sobre o Reino Unido de Portugal e Algarves, de acordo com nota publicada no último dia 9. Foram também, avaliadas preliminarmente as solicitações de adesão apresentadas à associação pelo Estado da Cidade do Vaticano e pelo Czarado da Bulgária.

A. Da Crise de Sucessão Portuguesa

1. No dia 9 de março de 2021, este Congresso emitiu nota comunicando à comunidade internacional que se reuniria para tratar sobre a disputa sucessória travada entre Marcelo de Bragança e Feitos e Miguel Antônio de Bragança e Feitos pela coroa do Reino Unido de Portugal e Algarves em virtude da abdicação seguida de morte de Sua Majestade o Rei Luis II de Portugal.

2. Ambas as partes reclamantes foram convidadas, naquele dia, a participarem da sessão ora relatada para que apresentassem seus argumentos diante dos demais membros do Congresso. Ademais, o plenário autorizou a presença de Matheus de Bragança e Feitos, atual Rei da Batávia e filho de Dom Marcelo, reclamante, e por este declarado herdeiro do Reino Unido de Portugal e Algarves, para que se manifestasse.

3. Com a palavra, o Rei da Batávia explicou ter recebido recentemente do reclamante Dom Marcelo posição de herdeiro do Reino Unido de Portugal e Algarves. Imediatamente, declarou declinar tal direito e indicou explícito apoio à reclamação de Dom Antônio, mesmo sendo Dom Marcelo o seu pai por adoção. Explicou ainda não haver, na sua percepção, qualquer intenção ou vontade da parte de seu pai Dom Marcelo no sentido de factualmente assumir o Governo Português, e que, mesmo que existissem, estariam prejudicadas por acumular o mesmo cidadania concorrente em outro Estado.

4. Dom Antônio, por sua vez, reiterou o prejuízo do direito presumido por Dom Marcelo nos termos apresentados pelo Rei da Batávia. Destacou também a má fé e desorganização com que Dom Luis II e Dom Marcelo conduziam as relações portuguesas com outros Estados. Citou a imediata reversão dos compromissos assumidos por Portugal diante dos países europeus e também americanos no que toca o Congresso de Füssen e o reconhecimento dado por Portugal e Algarves às nações sul-americanas como evidência dos ardis empreendidos por Dom Luis, Dom Marcelo e pelo Reino Unido de Portugal e Algarves, e reforçou tais fatos como justificativa de sua reclamação da coroa portuguesa de acordo com sua carta de 8 de março de 2021, com o intuito de restaurar a confiança da comunidade internacional em seu país.

5. Apresentados os argumentos da parte das delegações, e composto o quórum com sete membros presentes, além de consideradas as ausências de Espanha e Turquestônia e a suspensão de Portugal dada aos 6 de janeiro deste ano, a Mesa estabeleceu votação sobre a matéria com as seguintes opções e votos depositados:

a) Pelo reconhecimento de Marcelo de Bragança e Feitos (D. Marcelo) como monarca português, do Reino Unido de Portugal e Algarves.

Nenhum voto recebido.

b) Pelo reconhecimento de Miguel Antônio de Bragança e Feitos (D. Antônio) como monarca português, e do Reino de Portugal como sucessor do Reino Unido de Portugal e Algarves.

Alemanha, Escandinávia, França, Sérvia, Rússia.

c) Abstenção.

Andorra, Itália.

6. O Congresso de Füssen portanto decidiu orientar seus membros a reconhecerem Dom Antônio como legítimo monarca português, e também recebeu o Reino de Portugal declarado em 8 de março último como sucessor das obrigações e direitos de direito internacional originalmente assumidos pelo Reino Unido de Portugal e Algarves. Dom Antônio de Portugal está autorizado, portanto, a reclamar o assento português junto ao Congresso, mediante revisão da suspensão aplicada em 6 de janeiro.

B. Das Associações do Vaticano e da Bulgária

7. A Mesa na sequência passou à avaliação do pedido de associação do Estado do Vaticano e do Czarado da Bulgária, apresentados durante a última semana. Estabeleceu-se inicialmente que o Vaticano já está reconhecido pelos membros do Congresso mediante ratificação do Tratado do Neuschwanstein em 2019, e que estaria dispensado do cumprimento da moratória estipulada por aquele contrato.

8. A Mesa trouxe observação a respeito do Parágrafo Segundo do Tratado de Santa Maria Maior, assinado entre o Vaticano e a Itália, destacando que o texto aparentemente impediria ao Vaticano que cumprisse com suas obrigações securitárias caso viesse a ser aceito como membro do Congresso. A avaliação da matéria neste momento foi suspensa para que ambos os Governos consigam trazer à associação informações necessárias ao esclarecimento desta questão, e será retomada em momento oportuno.

9. Da mesma forma, a avaliação da associação búlgara foi adiada para momento futuro.

Saudações alemãs,

Wilhelm Ludwig von Hohenzollern
Deutscher Kaiser