Vyšehrad, Praga, 25 de julho de 2019 – Edição 23
VN Internacional: Notícias da Lusofonia (volume 2)
Ambicionando humildemente, se podemos assim falar, o VN faz um giro pelo hemisfério buscando pelas principais notícias de um pouco do que acontece pela Lusofonia que serão publicadas em diferentes volumes para não se tornar uma leitura cansativa. As informações aqui noticiadas foram obtidas através dos conteúdos públicos dos fóruns nacionais e dos principais canais internacionais de imprensa. Boa leitura!
Paris: Novo Governo e novo território?
Tomou posse como primeiro-ministro da França, designado pelo rei Louis-Philippe II em 22 de julho último, o magistrado Louis-Charles Longueville. O novo chefe do governo francês já formou seu Gabinete e espera-se apresentar seu programa de gestão para a nação nos próximos dias. Nas primeiras horas após o juramento o Governo se vê diante de uma polêmica questão levantada em praça pública por um cidadão identificado somente por “Mormundis”, aparentemente um fundamentalista cristão. O referido indivíduo propôs às autoridades anexar o território conhecido mundialmente como Guiana Francesa. O gesto chamou a atenção do rei, mas o mesmo não demonstrou interessante ou condenação explícita da proposta feita diretamente das ruas parisienses, tampouco foi comentada por qualquer integrante no novo Governo.
O território guianense, no âmbito da comunidade lusófona de nações, pertence a Nova Belmont, protetorado pathrano, há muitos anos. Fato este seguramente desconhecido pelo cidadão francês. Em passado recente a França se viu envolta a muitas polêmicas geradas por tentativas de ampliação territorial nutrida por chauvinismos de mesmo calibre de “Mormundis”.
Roma: Novo Governo estala o chicote.
Desde a posse do duque Augusto de Carrara como primeiro-ministro da Itália, no início de junho, um fato tem caracterizado o dia-a-dia do novo Governo: a cobrança sistemática pela eficiência. Relatórios foram contundentemente cobrados dos integrantes do Gabinete, as relações diplomáticas italianas ampliadas para o Manso, Escandinávia e Nova Inglaterra e nova legislação foi implementada buscando maior organicidade e transparência do Estado. Embora seja a monarquia quem orienta a condução do Poder Executivo, o atual primeiro-ministro ambiciona marcar sua gestão com um ritmo animado de execução de políticas públicas. Resta saber se logrará sucesso em um país onde, na história recente, o desporto tem preenchido mais o cotidiano nacional do que a política.
Madri: Os pilares do Estado.
A Espanha vem logrando significativo sucesso em seu processo de consolidação do Estado após as turbulências dos primeiros dias. A corte de Jaime III (Tiago III, na grafia lusófona) vem operando sobre dois eixos norteadores, ambos com filiações exteriores às suas fronteiras: a diplomacia e a religiosidade.
Do ponto de vista diplomático o país vem se esforçando em integrar-se plenamente à comunidade internacional subscrevendo as convenções de Nova Corinto, Viena e Berlim, além de ingressar como um dos Estados refundadores da Organização das Micromonarquias Lusófonas (OML). Paralelo a isso, por um movimento articulado pelo príncipe Ricardo de Astúrias, primeiro-ministro do país, a Espanha se vinculou de forma profunda à Comunidade Eclesial no Micronacionalismo (CEMIC), entidade católica internacional atualmente presidida pelo patriarca Carol Albert Costin, arcebispo de Mainz, responsável pela ereção da Catedral de Toledo como Sé da Espanha e assento do cardeal-príncipe e premiê.