Casa Imperial da Alemanha
Mensagem à Comunidade Internacional
sobre a situação da Escandinávia
Munique, 7 de junho de 2018.
Senhoras e senhores,
1. A Coroa alemã tem observado as movimentações recentes na Escandinávia, e, em particular, as alterações promovidas por agentes diversos, inclusive através da coroa escocesa, que desordenam sobremaneira a região. Mais uma vez, no seio de fatos políticos que trazem instabilidade à Europa estão agentes associados à casa real francesa.
2. A Alemanha busca sempre promover a manutenção do status quo e a preservação da integridade continental contra abusos aventureiros de indivíduos que nada mais prezam além da própria autopromoção e que com nada contribuem para o desenvolvimento saudável da lusofonia micronacionalista. Nossa proteção da Suíça e dos Países Baixos é o brilhante atestado de nosso perene estado de alerta e de nossa boa-vontade para com toda a Europa.
3. Já é de longa data nossa predisposição a intervir contra as excêntricas ambições de indivíduos ou Estados que pretendam semear a anarquia em nosso continente, e a atuação diplomática do Império ao longo dos últimos quinze anos serve de reiterado exemplo de nossa busca por qualidade e responsabilidade em meio aos Estados europeus.
4. Inicialmente, responsabilizamos o Reino de Pathros pela infeliz decisão de entregar o reino escocês a indivíduo de pouco tino e experiência, que prontamente se lançou a um projeto expansionista sem qualquer sentido ou razão de ser, e que é a causa dos atuais infortúnios impostos da Islândia à Finlândia.
5. Quando o Reino de Pathros passava por sua reorganização territorial e política, oferecemos a Nova Corinto conselho e apoio técnico, também ao lado do Reino da Itália, que foram rejeitados tacitamente. A presente situação que se abate sobre a Europa Setentrional é consequência das más decisões tomadas pelo Estado pathrano que culminaram com a distribuição inadvertida de parte de seus territórios a agentes sem qualquer capacidade intelectual ou política.
6. Aproveitamos também a oportunidade para admoestar o monarca francês, chefe da Casa a que pertencem os dois principais atores da atual tragédia escandinava: Luis Charles e Leon. As reiteradas demonstrações da completa falta de autoridade da parte do Rei da França sobre seus afiliados são uma vergonha para a história do país e um exemplo do que não se deve fazer na capacidade de chefe de Estado e de casa dinástica.
7. O agravamento da crise no continente dá margem à risível e absurda noção, na cabeça de alguns chefes de Estado, de que países sem qualquer relação com a história e a cultura europeias se julguem aptos a promover investidas na região, que devem ser prontamente rechaçadas por todos os Estados residentes no continente. Da mesma forma como o Reich não se movimenta para fora da esfera territorial que é afeita a seu ethos, a União Platina nada tem a fazer na Europa.
8. Assim, os territórios que modernamente se referem à Islândia, à Noruega, à Suécia, à Finlândia e à Dinamarca são terra nullius. Nesse sentido, a Alemanha atuará para garantir e proteger a inviolabilidade de sua integridade, e para coibir a proliferação de protoestados que se fundam no interesse pessoal e na absoluta ignorância dos fatores políticos e culturais que permeiam a realidade europeia.
9. Da mesma forma, a partir do desmembramento do território escocês originalmente pertencente ao Reino de Pathros, o Reich alemão não reconhece a nova autoridade lá instalada e declara, para todos os efeitos, que aquela porção das ilhas britânicas também é terra nullius.
10. O Império Alemão permanece atento e pronto para agir na defesa da integridade territorial e dignidade cultural dos territórios europeus desocupados, e urge a todas as partes envolvidas na atual crise que desistam imediatamente de suas reclamações relativas aos países escandinavos.
Saudações alemãs,