Império Alemão
Secretaria Imperial de Relações Exteriores
Amalienburg

Ofício nº 039-17

Munique, 9 de novembro de 2017

Mensagem do Governo Alemão
sobre os territórios europeus

1. Nos termos da Resolução nº 007-15 da Liga das Micronações, passada quando da dissolução dos Países Baixos em 2015, proclamada por seu próprio governo, o Reich Alemão reconhece como terra nullius todo o território deixado vago por ocasião da cessão dos trabalhos desse país naquele ano.

2. Da mesma forma, o Reich alemão reafirma não reconhecer a posse de qualquer território por parte de indivíduos ou grupo de indivíduos, concordando com a posição de Sua Majestade italiana conforme apresentada no plenário da Liga das Micronações em 3 de março de 2015.

3. Durante o deslinde da Questão Suíça, deixamos categoricamente claro que não aceitaríamos qualquer alteração no status quo territorial nas adjacências do território do Império.

4. A Alemanha condena veementemente a má-fé com que a diplomacia francesa agiu em direção ao Império durante das tratativas do Tratado de Coburgo, através de que tentamos pacificar as relações bilaterais, e durante o que Paris agiu nas sombras para erodir todo o esforço empreendido em direção à paz.

5. O Reich reafirma seu compromisso com as boas práticas micronacionais, pelas quais vem dedicando seus quinze anos de existência em favor da sistematização do direito internacional na Lusofonia, à defesa da segurança jurídica no relacionamento entre os Estados e o respeito às instituições criadas pelo esforço de diversos players geopolíticos. E em coerência com sua história, marca esta somente alcançada por poucos Estados neste hemisfério, a Alemanha informa a nossos aliados e demais nações com as quais mantemos relações diplomáticas, que condena enfaticamente e não tolerará o acinte francês revelado na tarde de hoje denominado Tratado de Leeuwen, através de que incorpora ao seu território a Bélgica, a Holanda, Europa do Norte (à exceção somente das ilhas britânicas) e Antilhas Holandesas no reconhecimento de pretensos direitos pertencentes a uma família que considera-se no exercício de senhorio sobre estes territórios, direitos estes não reconhecidos pela comunidade internacional.

6. A ação orquestrada pelo Estado Francês é a segunda tentativa de expansão territorial da França sobre regiões do mundo com as quais não possuem memória histórica ou identificação com sua cultura e demonstra somente o desconcerto de suas aspirações imperiais, que ultimamente comprometem a inserção de Paris no concerto das nações.

7. O Governo Alemão se reserva o direito de agir da forma como achar mais apropriada para defender a estabilidade geopolítica do continente europeu e a manutenção da harmonia na comunidade lusófona.

Saudações alemãs,

Sua Ilustre Senhoria,
Ferdinand Heinrich
Conde de Vyšehrad