Casa Imperial da Alemanha

Carta de Sua Majestade o Imperador Alemão
à Comunidade Lusófona

Munique, 3 de outubro de 2017.

Aos Estados Lusófonos,

A Secretaria Imperial de Relações Exteriores do Reich Alemão recebeu, no dia de hoje, informações a respeito da indisposição de determinados oficiais e Estados componentes da União das Nações Americanas com relação ao Império Alemão, dentre eles a então embaixadora de Pathros e o próprio Secretário-Geral daquela organização, Celso de Piratini.

É a opinião do chefe da Unam, soubemos, e de alguns de seus colegas de plenário, que o micronacionalismo praticado pelo Império Alemão, às vésperas de completar seus quinze anos, deva ser “combatido“, nos parecendo, assim, bastante contraditória à luz das recentes manifestações de conciliação de seu Secretariado (link).

A fim de que não prosperem as forças esguias que do umbral movem os humores residentes na Unam, o Reich Alemão, através da presente mensagem, vem responder ao comportamento surpreendentemente insidioso fomentado contra si e contra outros Estados com os quais possui relações diplomáticas históricas no seio daquela organização:

1. A Alemanha acredita na condução consciente, organizada e objetiva da diplomacia e de sua política externa como forma exógena única de promover o desenvolvimento nacional, sustentado pela livre troca de experiências, de conhecimento e de práticas que contribuam para o aperfeiçoamento de todos os Estados e seus povos. Nos espírito da multilateralidade, inclusive, logo após nossa fundação, em 2002, fomos admitidos na Organização das Micromonarquias Lusófonas e participamos da fundação da Organização das Nações Unidas, em 2005. Também tivemos parte em um número de organizações anglófonas, ao longo desse tempo. Em 2014, fomos instrumentais para a fundação da Liga das Micronações e, em seu plenário, estabelecemos marcos vitais para o Direito Internacional lusófono como a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados e a Convenção de Berlim sobre Nacionalidade Micronacional. Somos reconhecidos como um Estado que valoriza as relações internacionais como instrumento de progresso, e preza por sua manutenção, em boa ordem.

2. A Alemanha acredita na interação com Estados mais jovens e promissores, como o Principado de Maryen, o Reino de Meridionália e o Reino de Brigância e Afrikanda, como forma de disseminar a expertise acumulada ao longo desses quinze anos junto de parceiros importantíssimos como o Reino da Itália, o Reino de Pathros, o Reino Unido de Portugal e Algarves, o Sacro Império de Reunião, e as Províncias Unidas de Maurícia, dentre outros países que não mais constituem, por força do tempo, nosso hemisfério político. Nesse escopo, criamos recentemente o Instituto Wagner (link), que tem como objetivo, justamente, dentre outros, a construção de laços com os países fundados há menos tempo, para que possam, querendo, aproveitar nossa experiência com o intuito de promover seu próprio desenvolvimento.

3. A Alemanha acredita na indivisibilidade, unidimensionalidade do mundo micronacional e, nesse sentido, se reserva o direito de proteger sua soberania e a integridade de seus territórios em toda e qualquer esfera linguística, e irá fazê-lo, inclusive, em favor de seus Estados parceiros e aliados, quando a ocasião assim nos demandar. Estados que assumem outro idioma e instrumentalizam tal fato para reclamar, impunes, territórios de Estados lusófonos, ao mesmíssimo tempo em que tentam repetida e insistentemente penetrar na própria lusofonia como atores legítimos, devem ser vistos com desconfiança porque, a fundo, procuram contornar os princípios e pilares mais básicos que constituem a soberania e, por conseguinte, o Estado-Nação moderno, fazendo com que o próprio tecido do Direito Internacional comece a se desfiar.

4. A Alemanha acredita, junto de Itália e Pathros, que os Estados devam possuir características constituintes coesas, que lhes confiram credibilidade e plausibilidade, e que viabilizem a boa construção de um ethos saudável, inteligente e sólido. A edificação de um projeto de nação bem pensado e ponderado é a razão fundamental por que Estados tradicionais, com quase ou mais de dez anos de fundação, persistem e continuarão a persistir.

Vemos com indignado espanto que a Unam tenha se tornado uma casa onde supura o ódio, ao mesmo tempo em que nos desapontamos percebendo que nada além disso lhe move ou motiva a colaborar na conservação da Lusofonia e na composição de um ambiente em que impere a harmonia, o entendimento e a cooperação.

Não é ao acaso que este Império está prestes a completar seus quinze anos: ao longo de todo este tempo, procuramos conduzir nossos negócios com qualidade, prezando pela dignidade do indivíduo, e lidando com os Estados que optam por atuar com correção e educação de forma recíproca. Os princípios que guiam o Reich compõem a coluna dorsal, obstinada e inflexível, que nos mantém de pé, atentos ao presente e com os olhos no futuro.

O Reich Alemão, como sempre, mantém enfim todos os canais oficiais abertos para receber, tratar e empreender contatos com os diversos Governos lusófonos, e insta a todos os Estados de nossa comunidade que procurem zelar pela promoção de ideais de solidariedade, amizade e serenidade.

Saudações alemãs,